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Palavras malditas! Não... Palavras mal ditas!

sexta-feira, 19 de junho de 2020 Nenhum comentário



Quantas vezes não descarregamos os nossos pesos, assim, de uma vez só, por exaustão?
Quantas vezes não falamos sem filtro, com o simples intuito de fazer o outro saber como estamos por dentro, mas nesse ímpeto de mostrar o que dói, fazemos doer no outro também?

É quase que orgânica a necessidade de transferir o que nos incomoda e não é errado falar sobre isso, pelo contrário, guardar para si é sufocante. A questão é como falamos... conversar sobre as nossas dores é terapêutico, dialogar e procurar caminhos para sará-las é remédio, mas descarregar nossas dores e insatisfações só nos faz sentir ainda mais angústia e exaustão, vai ruindo a nossa essência, porque é ainda mais doloroso saber que tentar fazer o outro sentir a nossa dor não cura, só destrói ainda mais, a si e ao outro.

É claro que nos momentos de raiva, frustração e incompreensão quase não sobra tempo pra pensar no que dizer, menos ainda no efeitos das palavras que proferimos. Só que essas palavras, ao saírem pela boca, ganham poderes, são sementes que frutificam ervas daninhas, na maioria das vezes, dentro do coração de quem amamos, e acabam gerando um ciclo de tristezas, frustrações, decepções, incompreensões...

Assim como o amor gera amor, outros sentimentos também se multiplicam e é por isso que precisamos pensar sobre como falar, para que na ânsia de curar a nós mesmos, não acabemos adoecendo aos outros.

Sobre como a gente precisa parar de tentar esquecer

quinta-feira, 21 de maio de 2020 Nenhum comentário




Sabe quando, na terceira ou quarta série, você tem aquela amiga ou amigo que ama muito e daí por algum motivo essa pessoa te decepciona, vocês se afastam e um permanece o tempo todo tentando mostrar ao outro que já esqueceu a amizade e que está bem melhor?

Às vezes quando a gente cresce continua sendo assim, só mudam os papéis (às vezes nem mudam). Todos nós temos algum conflito interno com alguém que ama ou amou muito, mas as coisas tomaram caminhos estranhos ou se romperam de forma abrupta e insistimos em bater repetidamente na tecla "esquecer", o que só nos faz lembrar ainda mais, de um modo tão avassalador, que chega a ser a única coisa que conseguimos pensar na maior parte do tempo.

Amigos, relacionamentos amorosos, familiares, seja qual for o tipo de relação, é sempre o mesmo impulso:

Sobre todos esses infelizes finais

domingo, 10 de maio de 2020 Nenhum comentário




Já perdi a conta de todos os filmes ou livros que me decepcionaram pelo final. Sinceramente, nunca me conformei em passar horas lendo aquele romance ou me prendendo àquele filme pra chegar aos últimos momentos e perceber que o personagem preferido vai morrer, a namorada dele vai embora, ele vai sofrer uma decepção, perder alguém querido ou coisa parecida.

 Sério, eu fiquei mesmo revoltada quando assisti a Antes que termine o dia. Por mais que a história tenha sido linda, a droga do cara morre!!! (me perdoem os spoilers a quem ainda não conhece), assim como em Cidade dos anjos, dentre vários outros filmes maravilhosos com finais totalmente infelizes no meu ponto de vista. Ontem por

Pedro e o verbo "ser"

quinta-feira, 19 de julho de 2018 Nenhum comentário

Televisão ligada, comercial aleatório. Cortinas balançavam com a chegada da brisa da tarde, naquele 4° andar. A buzina dos carros fazia a trilha sonora. Ao fundo o sino da igreja  badalava as 6, ecoando dentro daquele apartamento minúsculo e quase vazio, como os tantos outros que completavam a paisagem.

Vazio.

Apesar de possuir uma TV ligada, uma foto das filhas ao lado na estante, cortinas esvoaçantes, um sofá de três lugares,  um  quarto com camas, uma dispensa ainda cheia e uma varanda para o pôr-do-sol enfumaçado.
Vazio. 
Porque não se trata exatamente de ter, mas de ser, e aquele homem que agora se sentava apoiando as mãos sobre os joelhos, com o olhar fixo no chão, não sabia ao certo quem era.Ser é algo complexo, em um momento somos (ou temos) tudo e no outro nem a metade, pela simples questão de confundir os verbos. 

Alguém precisava tocar a campainha e dizer isso a Pedro. Porque Pedro não sabia que o que

Oi!

sexta-feira, 13 de julho de 2018 Nenhum comentário



Esta é a minha terceira ou quarta tentativa de manter um blog e pela terceira ou quarta vez inicio com a expectativa de conseguir ir em frente com ele por mais que alguns meses.
Já faz alguns anos desde a última vez que estive por aqui, em algum momento que dispunha de mais tempo e um pouco menos de responsabilidades. Atualmente, como qualquer adulta, possuo o meu tempo inversamente proporcional à quantidade de responsabilidades e afazeres, mas acredito que de alguma forma, por mais que seja difícil, não podemos deixar de fazer as coisas que gostamos por conta das circunstâncias em que estamos.

Eu gosto de fazer música, de estudar História, Língua e Literatura, gosto imensamente de escrever, sobre tudo, especialmente sobre a vida. Gosto de sentar com um instrumento nas mãos - seja papel e caneta, seja um violão - e simplesmente deixar as ideias fluírem, como se naquele momento fosse apenas eu. Talvez essa seja a minha maior liberdade, driblar a vida adulta com umas pitadas da criança que fui.

É por esse motivo que estou aqui, pra dividir um pouco do que tenho, como graduanda em letras, como amante da música e como aspirante a escritora, para quem quiser chegar, para quem se interessar.

Seja Bem Vindo!
 
Desenvolvido por Michelly Melo.